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O risco de Suicídio
«O suicídio é a sequela mais amarga do pessimismo maligno. Desde o amanhecer da civilização até aos nossos dias, um interminável fio condutor de desespero, autodesprezo, cansaço, solidão e ressentimento une aqueles que, vencendo o instinto primário da conservação e o medo da morte, põem termo à vida antes de chegar o fim natural da sua existência.»
LUIS R. MARCOS,
A Força do Optimismo, 2006
Actualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens dos 15 a 19 anos de idade. Quando alguém fala em cometer suicídio, a coisa mais importante a fazer é levá-la a sério, pois a maioria dos que tentam suicídio dão uma espécie de aviso sobre as suas intenções. Neste caso, é melhor o auxílio de um médico.
Os principais sinais de advertência para o suicídio são:
Mudanças acentuadas na personalidade e na aparência;
Alterações nos padrões de sono e nos hábitos alimentares;
Prejuízo no rendimento escolar;
Falar sobre morte ou suicídio;
Provocar ferimentos em si próprio;
Pânico ou ansiedade crónicos;
Distribuição de objectos pessoais.
Muitas vezes, o que leva ao suicídio é uma situação de grande tensão, como o rompimento de um namoro, o fracasso escolar ou profissional e/ou uma discussão com os pais.
Alguns especialistas acreditam que existem três grupos de adolescentes que são mais vulneráveis ao suicídio:
1. Adolescentes com sintomas clássicos de depressão, tais como tristeza e desespero;
2. Perfeccionistas que estabelecem para si mesmos padrões muito altos de desempenho, normalmente, os jovens deste grupo são ansiosos, com tendência para o isolamento social;
3. Jovens que expressam a sua depressão com comportamentos agressivos ou atitudes de se expor a situações de risco (uso de drogas e confrontos com autoridades). A depressão neste grupo, pode ser difícil de detectar, uma vez que estes jovens tendem a negar quaisquer sentimentos de depressão. Esta é uma situação perigosa, pois este é o tipo de adolescentes que mais provavelmente será bem sucedido na sua tentativa de cometer suicídio.
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